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Dica de documentário: Agenda 2030

Em tempos em que os efeitos da crise climática já fazem parte do cotidiano, a escola se torna um espaço essencial para formar indivíduos capazes de compreender, questionar e transformar a realidade. Por isso, vale incluir na sua rotina pedagógica o filme “Agenda 2030”, disponível gratuitamente no CurtaENEM, que apresenta de forma clara e envolvente os princípios da sustentabilidade e os desafios contemporâneos das cidades brasileiras.

Mais do que explicar conceitos, o documentário convida a uma reflexão sobre como nossas escolhas, práticas e modos de vida impactam o meio ambiente, nossos territórios e as relações sociais que construímos. Ele traz uma narrativa acessível e crítica, aproximando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da vida real - e ajudando educadores a transformarem conteúdos ambientais em debates que fazem sentido para os estudantes.

Por que esse filme merece entrar nas suas práticas:

- Traz temas urgentes: mudanças climáticas, desigualdades urbanas, uso responsável dos recursos naturais e caminhos para uma convivência sustentável.

- Dialoga com projetos e práticas pedagógicas: pode ser ponto de partida para trabalhos de campo, pesquisas, projetos interdisciplinares, hortas escolares, ações comunitárias e discussões sobre cidadania e justiça socioambiental.

- Estimula o pensamento crítico: o documentário não entrega respostas prontas, ele provoca perguntas, tensiona visões e fortalece a autonomia intelectual dos estudantes.

- Aproxima a Agenda 2030 da vida cotidiana: mostra que sustentabilidade não é um conceito distante ou abstrato, mas algo que se constrói nas escolhas diárias, na relação com o território e nas práticas coletivas.

Sugestões de atividade:

Uma forma potente de trabalhar o filme “Agenda 2030” na escola é utilizá-lo como ponto de partida para conectar o conteúdo às experiências concretas da comunidade. Depois da exibição, os educadores podem convidar estudantes a observarem o território e identificarem desafios ambientais próximos, como descarte de resíduos, qualidade dos espaços públicos, uso da água ou áreas verdes - e relacionar essas questões às reflexões provocadas pelo documentário. Assim, o que aparece na tela deixa de ser uma realidade distante e passa a fazer sentido no cotidiano, fortalecendo a compreensão de que cada comunidade enfrenta seus próprios desafios e também possui potencial para soluções.